quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Alarme ECOmênico: um planeta é pouco

O Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês) é taxativo: devido à excessiva exploração e poluição, precisaremos de um novo planeta Terra até 2030 se mantivermos as mesmas taxas de danos à natureza.

Metade de nossa população de 6,8 bilhões de pessoas, segundo a ONG internacional, vive em desacordo com os padrões sustentáveis de estilo de vida.

Isso sem falar que a estimativa da organização leva em conta as estimativas de crescimento populacional feitas pela ONU, que segundo eles estão abaixo do que realmente deve acontecer.

O cálculo que os levou a fazer tal afirmação diz respeito à poluição. Daqui a 20 anos, precisaremos do dobro da capacidade atual em capacidade de capturar CO2. Sem isso, haverá um inevitável desequilíbrio nas taxas de recursos naturais do ecossistema, e (ponto para os apoiadores da teoria de aquecimento global) no clima do planeta.

O cálculo ainda dá uma grande alfinetada nos norte-americanos: eles afirmam que, se o mundo todo tivesse a mesma taxa de consumo da população dos EUA, não precisaríamos apenas de mais um planeta Terra até 2030, e sim de quatro Terras e meia. O relatório indica que tivemos uma queda média de 30% na biodiversidade no mundo. Considerando apenas os trópicos, essa taxa é de 60%.

A receita para evitar que precisemos de um novo planeta (já que dificilmente teremos) já é conhecida: sustentabilidade.

Investir em meios de manter o mesmo nível de qualidade de vida explorando menos os recursos naturais. Em suma, o desafio é garantir o uso desses mesmos recursos para as próximas gerações sem precisar diminuir o nosso próprio.
[USA Today]

(Hypescience)

 
Nota: A preocupação com o meio ambiente é válida e deve estar entre as prioridades dos cristãos. O que preocupa é o que está por trás da motivação dos ECOmenistas. (leia mais sobre ECOmenismo abaixo)
[Michelson Borges]


O ex-presidente americano Bill Clinton estabeleceu a relação entre os desastres climáticos recentes com o caos climático provocado pelas emissões humanas.

Ele falou isso no evento anual da Clinton Global Initiative, um projeto liderado por ele para combater as mazelas sociais do planeta.

No evento do ano passado, Clinton enfatizou estratégias para dar poder às mulheres e investimentos em energia. Este ano, o foco foi a capacidade global para atender as populações em desastres de grandes proporções.

O ano de 2010 está pródigo em eventos climáticos extremos. As enchentes recordes no Paquistão desabrigarão milhões de pessoas. A onda inédita de calor na Rússia quebrou a safra do país. Chuvas fora do padrão inundaram Rio e São Paulo no início do ano. E agora a Amazônia parece que entra na maior estiagem das últimas décadas.

O aquecimento global também está aí. Os 8 primeiros meses deste ano foram os mais quentes da história, segundo medições das agências NASA e NOAA americanas.

Clinton destacou como o aquecimento global deve aumentar a frequência de desastres naturais como enchentes, ondas de calor e furacões. “A incidência de desastres naturais economicamente devastadores vai acelerar em todo mundo com as mudanças no clima”, afirmou.

Esses desastres, e seus custos econômicos e sociais (além da perda inestimável de vidas humanas), não são levados em conta quando os governos decidem postergar medidas para conter o aquecimento global. O argumento é o preço de combater o aquecimento, reduzindo emissões poluentes com investimentos em energia limpa ou diminuição do desmatamento. Mas na medida em que os desastres climáticos vão se acumulando, fica também cada vez mais evidente o custo de deixar nossa descarga de gases poluentes na atmosfera crescendo no ritmo atual.

Seria bom se a expressão de Clinton sensibilizasse pelo menos os americanos que têm uma lei para redução de emissões emperrada há meses no Congresso. Como os EUA são o país mais rico e mais emissor, só com a aprovação dessa lei é realista esperar qualquer avanço nas negociações internacionais.
(Época)


Nota: Como se não bastassem Al Gore e os cientistas do IPCC da ONU, agora a turma do ECOmenismo (que quer unir o mundo para salvar a “mãe Terra”) ganhou um reforço de peso: o ex-presidente norte-americano Bill Clinton. Lembre-se de que uma das “medidas para conter o aquecimento global” tem que ver com o descanso dominical e que o país-chave para encabeçar a redução da emissão de gases são os EUA.[Michelson Borges]