domingo, 6 de maio de 2012

Meditação Matinal 06/05/12

A Profundidade da Graça



Vocês cansam o Senhor com as suas palavras. “Como o cansamos?”, vocês perguntam. Quando dizem: “Deus ama os pecadores e o pecado de igual maneira. Deus ama a todos.” E também quando dizem: “Julgamento? Deus é bom demais para julgar.” Malaquias 2:17, The Message

De vez em quando, ouvimos alguém dizer: “Não sou capaz de crer num Deus que faz tal e tal coisa” ou “Deus é bondoso demais para Se importar com um pecado tão insignificante”, ou declarações semelhantes.

Todas as afirmações como essas não revelam nada sobre Deus. Elas simplesmente mostram o que uma pessoa em particular pensa sobre Ele.


É perigoso falar em nome de Deus. Quando tentamos fazer isso, estamos colocando-O numa caixa – a caixa que nós mesmos construímos. Mas Deus é grande demais para ser colocado em qualquer caixa. “‘Pois os Meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os Meus caminhos’, declara o Senhor. ‘Assim como os céus são mais altos do que a Terra, também os Meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos, e os Meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos’” (Is 55:8, 9).


A única maneira de conhecermos os pensamentos e os caminhos de Deus é através da revelação de Si mesmo a nós, ou seja, a Sua Palavra. Somente nela podemos conhecê-Lo corretamente; somente ali, em nenhum outro lugar.

A maioria das pessoas não gosta dessa ideia. Jamais gostaram. Desde o tempo de Malaquias, 400 anos antes de Cristo, as pessoas já achavam que conheciam Deus plenamente. “Deus ama os pecadores e o pecado de igual maneira”, pensavam. “Deus é bondoso demais para julgar.”

Soa familiar? Essa ideia mostra Deus como um avô em vez de pai. O Deus condescendente. O Deus que simplesmente tem que salvar todo o mundo. Para muitas pessoas, esse é o conceito que elas têm do Deus da graça. Trata-se de uma visão defeituosa, superficial, que subestima e rebaixa Sua graça.

Começamos a ter uma noção da profundidade da graça apenas no momento em que passamos a entender a santidade de Deus. Aquele que é infinito em graça também é infinito em santidade. Essa palavra significa deslumbrante pureza, justiça e integridade dos quais pecado e pecadores fogem. Unicamente à luz dAquele que é santo começamos a ver quão distantes estamos de Seu ideal para nós.

Esse é o mesmo Ser que nos aceita exatamente como somos, convida-nos a voltar para Ele, perdoa-nos liberalmente e concede-nos um novo começo como Seus filhos e filhas. Isso é graça sem fim.