domingo, 11 de setembro de 2011

Meditação Matinal 2011 - Momentos de Graça - 15 de Setembro - A Memória de Deus


15 de setembro - Quinta


A Memória de Deus


Sou Eu, Eu mesmo, Aquele que apaga suas transgressões, por amor de Mim, e que não Se lembra mais de seus pecados. Isaías 43:25

Uma viúva e um viúvo, entre 80 e 85 anos de idade, participaram de um almoço promovido pela comunidade. Na ocasião, houve troca de olhares, uma rápida conversa e uma amizade começou. Pouco tempo depois, ele decidiu pedir a mulher em casamento. Preparou-se, perfumou-se e foi visitá-la. Voltou para casa nas nuvens. Ela havia dito “sim”. Mas, naquela noite, o homem acordou e se perguntou: “Ela disse sim ou não?” Procurava conciliar o sono, mas não conseguia.

Logo de manhã cedo, chamou pelo telefone: “Ontem alguém lhe pediu em casamento, não é verdade?” E do outro lado da linha: “Ai, que bom que você está chamando. Sim, é verdade, alguém me pediu em casamento.” “E... você disse sim ou não?”, perguntou o idoso. “Eu disse sim, só que não me lembro para quem.”

Uma das coisas mais fantásticas é a capacidade da memória humana. A palavra memória chama para si muitos contrastes: algumas vezes nos ajuda a dormir, noutras nos mantém acordados. Num dia nos censura e noutro nos aplaude; algumas vezes é doce lembrança, noutras, amargas recordações.

Você já pensou em que confusão mergulharíamos se não fosse a memória? “Onde estão as chaves?” “Onde estacionei o carro?” “Onde deixei os óculos?”

Há pessoas que têm habilidade fantástica de memorizar fórmulas, códigos, senhas e nomes de pessoas, mas, por ironia, se esquecem do aniversário de casamento ou do compromisso que tinham para jantar com um amigo.

Deus diz: “Eu não Me lembro mais dos seus pecados”, e num contrassenso nós nos lembramos dos nossos pecados. É o que o pastor Smuts van Royen, ex-professor da Andrews University, procurou esclarecer, perguntando para onde fora a cegueira do cego de nascença, a paralisia do paralítico de Betesda e a lepra do leproso. “Para a terra do esquecimento”, respondia ele. E qual era o sentimento de cada um desses curados ao se lembrar do que tinham sido e de que agora estavam curados? Claro: gratidão e alegria!

No entanto, qual é o nosso sentimento quando nos lembramos de nossa vida passada? Mágoa, remorso, tristeza? Sim, a menos que nos deixemos banhar pela graça de Jesus.

Deus diz: “Eu, Eu mesmo, aquele...” Três vezes Ele Se identifica para não deixar dúvidas de Sua autoridade. Como o Deus da graça, Ele completa: “...que não Se lembra mais de seus pecados.”