sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Meditação Matinal 2011 - Momentos de Graça - 10 de Setembro - A Esperança Não Decepciona


10 de setembro - Sábado


A Esperança Não Decepciona


A esperança não nos decepciona, porque Deus derramou Seu amor em nossos corações. Romanos 5:5

Usamos muitas vezes a palavra esperança com o sentido de otimismo: espero que meu time ganhe, que eu passe no concurso público, que meu projeto seja aprovado. Quando a mega-sena fica acumulada, formam-se filas enormes de pessoas que esperam ser os próximos ganhadores.

Uma definição de esperança seria “o desejo acompanhado de uma expectativa. Interesse ou desejo cujo cumprimento é acariciado”. Outra definição simples: “Atitude positiva em relação ao futuro.” Quando você diz a alguém que não há mais jeito, não há esperança, está tirando dele uma coluna de sustentação à qual ele poderia se apegar.

O sistema escolar de uma grande cidade mantinha um programa de ajuda a crianças que estivessem hospitalizadas, a fim de que elas se mantivessem em dia com os estudos durante o período de internação. Certo dia, uma professora recebeu chamada telefônica com a incumbência de visitar um garoto que estava hospitalizado. Ela anotou o nome, o número do apartamento do hospital e foi conversar brevemente com a professora dele. “Estamos estudando substantivos e advérbios, disse a professora. Eu agradeceria se você o ajudasse nesses pontos.”

Naquela tarde, ela foi visitar o garoto. Ninguém mencionou para ela que o menino tinha sido gravemente queimado e sentia muita dor. Chocada com o que viu, simplesmente gaguejou para ele: “A escola me enviou para estudar substantivos e advérbios com você.”

Ao sair, percebeu que não tinha dado toda a matéria que queria. Mas, no dia seguinte, uma enfermeira perguntou para ela: “O que é que você fez para aquele garoto?” A professora ficou preocupada de que tivesse feito algo errado e começou a se desculpar.

“Não, não, disse a enfermeira, você não entendeu o que estou querendo dizer. Nós estávamos muito preocupados com o garoto, mas desde que você o visitou ontem, a atitude dele mudou completamente. Ele está reagindo e respondendo ao tratamento. É como se ele tivesse decidido viver.”

Duas semanas mais tarde, o menino explicou que tinha desistido de tudo, até que a professora chegasse. Tudo mudou quando ele compreendeu, e expressou o seguinte: “Eles não teriam enviado um professor para ensinar substantivos e advérbios para um garoto que estivesse morrendo, não é mesmo?”

Acredite, às vezes, a diferença entre a vida e a morte é nada mais do que a esperança.