segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Aumenta tendência liberalizante do aborto no mundo

A maioria dos países que introduziram mudanças nas suas legislações sobre aborto desde 1996 adotaram regras mais permissivas sobre a prática, apontam estudos recentes publicados pelas Nações Unidas e pelo Instituto Guttmacher, especializado em saúde reprodutiva.

Entre 1996 e 2009, ao menos 47 de 192 países da ONU aprovaram leis com artigos mais liberalizantes, segundo o World Population Policies 2009, da ONU.

Nesse mesmo período, outros 11 países endureceram suas legislações sobre o tema. Dos 47 países que liberalizaram sua legislação, ao menos 21 aprovaram leis com artigos mais liberalizantes que os do Brasil - que só permite o aborto em caso de estupro ou risco de vida para a mãe. Nesses países, entre as razões em que a prática abortiva é autorizada estão o caso de haver má-formação fetal, de a mãe não tem condições socioeconômicas para criar o filho ou de a mãe solicitar o procedimento. [...]

Em pesquisa do Instituto Guttmacher, as autoras Reed Boland e Laura Katzive, que se manifestam favoravelmente ao aborto, dizem que o motivo da tendência liberalizante é “o reconhecimento do impacto das restrições ao aborto nos direitos humanos femininos”. [...]

“Diversas pesquisas em países que legalizaram o aborto indicam que a prática pode inicialmente aumentar, mas depois é reduzida. Isso não ocorre por causa da legalização, mas porque abortos que antes seriam realizados clandestinamente passam a ser contabilizados (oficialmente) quando a lei muda.”

(UOL Notícias)


Nota: Aborto é pena de morte sem formação de culpa. Um verdadeiro holocausto silencioso. A lógica é absurda: se não tem condições de criar a criança, mate-a. Se a mãe solicitar o “procedimento” (palavra mais branda para assassinato), aceite. Aborto é um direito feminino? Mas quem defende o direito da criança? Em alguns casos, para corrigir nossos erros (sexo livre, libertinagem), matamos inocentes indefesos. Que mundo é este? Exatamente o mundo previsto na profecia bíblica: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará” (Mateus 24:12).
[Michelson Borges]