Adolescentes que passam muito tempo conectado ao Facebook estão sujeitos a um novo tipo de distúrbio, a “depressão rede social”. De acordo com o estudo “O Impacto do Uso das Redes Sociais em Crianças, Adolescentes e nas Famílias”, publicado pela Academia Americana de Pediatria, as redes sociais estão substituindo os encontros ocasionais da atual geração de adolescentes por interações virtuais.
Grande parte destes jovens somente interagem por meio de redes sociais e de telefones celulares”, apontou o Gwenn O´Keeffe, um dos autores do estudo.
Segundo o estudo, o uso das redes sociais sem moderação feito pelos jovens pode desencadear atos de cyberbullying, ansiedade social e isolamento severo. Combinados, esses fatores dariam origem à “depressão rede social”.
"A aceitação e o contato com colegas é uma parte importante da vida do adolescente. Acredita-se que a intensidade do mundo online e a falta de contato com o mundo real são fatores que podem desencadear o disturbio em alguns jovens", afirma o relatório.
De acordo com o estudo, os pais precisam ficar atentos à hora quando o jovem deve desligar o computador e procurar por amigos reais. Um dos primeiros sinais seria quando o jovem deixa de cumprir outras atividades para permanecer conectado à rede social.
De acordo com as regras de segurança das redes sociais, a idade mínima para criar uma conta no site é 13 anos. É importante que os pais consigam monitorar o que os filhos fazem na internet e quanto tempo passam interagindo em redes sociais.
E isso, além de ajudar a evitar o cyberbulling e o acesso a conteúdos inapropriados, pode ainda evitar que o jovem deprimido vá em busca de ajuda em blogs que recomendam o abuso de substâncias químicas e de comportamentos agressivos e autodestrutivos.
Fonte: Mais Brasília